Agosto é o mês da amamentação, um ato de amor que, para quem consegue e quer, é o melhor e mais rico alimento na vida de uma criança, sendo considerado como a primeira vacina do bebê, pois auxilia a fortalecer sua saúde e seu sistema imunológico.
Segundo a Consultora de Amamentação e Nutricionista materno infantil, Patrícia Nogueira, o leite materno previne inúmeras doenças e alergias, diminuindo os riscos do surgimento de diabetes, hipertensão e obesidade na vida adulta. O aleitamento materno favorece o desenvolvimento crânio facial, deixando o rosto mais harmônico, a musculatura mais forte, os dentes mais alinhados e saudáveis e evitando problemas respiratórios.
Além de fortalecer o vínculo entre mãe e bebê, os benefícios da amamentação para o bebê são inúmeros, sendo rico em anticorpos, água, vitaminas, minerais, calorias, imunoglobulinas, ferro, zinco e outras substâncias imunorreguladoras desde o momento inicial, chamado colostro, que é o primeiro leite após o nascimento. Ele é um alimento vivo e sua composição química é balanceada, melhorando a digestão.
Muito se fala dos benefícios do aleitamento materno para o bebê, mas a mulher também se beneficia no processo de amamentação: ajudando na recuperação do pós-parto, diminuindo o sangramento e reduzindo o risco de hemorragias. Além disso, a amamentação reduz o risco de diabetes tipo 2, osteoporose, câncer de mama, útero e ovário, previne a depressão pós-parto e, também, é mais econômico e prático.
O leite materno se ajusta às necessidades do bebê, ou seja, o leite de mães de bebês prematuros apresenta quantidade maior de substâncias ligadas a fatores de proteção da imunidade. Ele ainda modifica a sua constituição ao longo do dia, proporcionando ao bebê, hormônios para ajudar na regulação do ciclo do sono, como o cortisol durante o dia e a melatonina durante a noite.
Depois do nascimento o leite passa por algumas transições até chegar na sua forma “madura”, esse leite mais estável ocorre por volta de 15 dias do bebê, pois ele tem uma separação natural da água e da gordura. Ele é auto regulável, ou seja, no início da mamada é rico em água, vitaminas e proteínas (ideal para matar a sede do bebê) e após isso se transforma liberando níveis mais elevados de gordura, sendo essencial para a saciedade do bebê e ganho adequado de peso. Por isso, as mães nunca devem se preocupar com o mito de que “o leite vira água”.
Outro grande aliado ao crescimento saudável de bebês são as fórmulas infantis. Elas são recursos extremamente importantes e que salvam vidas, na impossibilidade do aleitamento materno que ocorre, por exemplo, quando a mulher possui alguma doença ou precisa fazer algum tratamento com medicamentos incompatíveis com a amamentação.
Para quem pode escolher, as desvantagens da fórmula é ser um alimento estático, que não se modifica como o leite materno, o que pode gerar uma maior seletividade alimentar no bebê durante o processo de introdução alimentar. A fórmula infantil também não possui fatores de proteção imunológicos que estão presentes no leite de acordo com a necessidade do bebê. Por isso, a melhor escolha é sempre o leite materno, pois é o maior ato de amor para um bebê que está em crescimento, para a mãe e para a família.
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